quarta-feira, 2 de abril de 2014

MANIFESTAÇÕES

Uma vez mais agradeço os muitos apelos pela volta e regularidade das matérias do meu blog. Da mesma forma, parentes mais próximos me pedem pra não mais retornar, preocupados com possíveis repercussões dos assuntos que trato aqui.
No entanto, hoje quero me manifestar sobre um assunto sobre o qual deixei interrogações, o que gerou margem, até mesmo, para especulações.

TV NOVO TEMPO

Fiquei devendo por muito tempo minha análise sobre o que representou a chegada da TV NOVO TEMPO em canal aberto em Belém do Pará. 
Em primeiro lugar devo dizer que foi uma GRANDE CONQUISTA. Daquelas que devem ser festejadas por muito tempo. O Senhor nos deu um grande presente! Talvez o maior que a população de Belém já tenha recebido. Doravante nossos lares terão a melhor opção em programação televisiva. A qualidade das nossas produções para a televisão é, realmente, diferenciada. Não devemos, portanto, cansar de exaltar o nome de Deus pela gigantesca benção ofertada ao povo de nossa Cidade.


COMO SE DEU?

Peço desculpas pela  interrogação que deixei sobre  a forma como essa conquista se deu, no caso a inauguração do canal 54, a TV NOVO TEMPO BELÉM em canal aberto. 
Não resta a menor dúvida que os nossos administradores empenharam-se grandemente para que esse nobre objetivo fosse alcançado. Imagino as reuniões, negociações, empreendimentos, campanhas e preces encaminhadas para que o "final feliz" fosse alcançado.Devemos, sim, aplaudir o espírito empreendedor e a ousadia daqueles que estiveram a frente desse projeto.
A questão que evoco, no entanto, diz respeito aos "atores" do processo. Particularmente refiro-me ao deputado federal que apareceu como o "grande padrinho" da conquista.
Como é do conhecimento de quase todos, os políticos tem muita facilidade de conseguir concessões de canais de televisão. Basta ser da base aliada do Governo Federal para que essa porta se escancare. Daí surgem as nomeações no âmbito federal em nosso Estado, em Brasília e por aí vai. 
Particularmente no caso da TV NOVO TEMPO o que se viu foi um político receber os méritos por ser o intermediário da compra/venda de uma emissora de televisão por três milhões e trezentos mil reais. Ora, há uma grande possibilidade do canal adquirido ser até então de propriedade do Deputado.Como já disse acima, há uma facilidade muito grande para a liberação de emissoras de rádio e televisão para os nossos parlamentares. Quem não sabe, por exemplo, que há políticos que montam verdadeiros impérios de comunicação em suas áreas de atuação? No entanto, ao se pesquisar na ANATEL os legítimos proprietários desses canais que, volto a repetir, são concessões do Governo Federal, jamais encontraremos os nomes desses políticos. Sempre estão no nome da mãe, dos irmãos, de amigos e outros. 
Voltando ao caso da TV NOVO TEMPO, o Deputado apresentado como o mentor da negociação ficou, provavelmente, com duas grandes conquistas; 1) Caso a emissora em questão fosse de sua propriedade, fez o que chamaríamos de "grande negócio". Afinal, ninguém vende ou repassa uma empresa, seja ela qual for, que seja rentável ou que esteja bem colocada no segmento em que atua. Muito provavelmente tratava-se de um canal parado ou funcionando em condições precárias, até então, que seus donos tivessem interesse imediato em repassá-la.Ganhou, sim, portanto, o Deputado, um bom valor num ano eleitoral no qual precisará de muito "cacife" para reeleger-se. 2) Ganhou também politicamente, já que sua exposição pública foi muito bem aproveitada por Ele próprio a quando de sua apresentação, com um discurso que a muitos levou ao "por pouco não me persuades". 
Isso implica dizer que não se tratou de uma benesse, um presente do Político aos adventistas do sétimo dia. Digamos que Sua Excelência estava no lugar certo, na hora certa e com um comprador da melhor qualidade!
Comemoremos, exaltemos unicamente o nome de Deus pela conquista! Parabenizemos os nossos administradores pelo denodo e luta incansável para que chegássemos a esse fim que a todos nós alegra. Nossa Instituição sempre tem a frente homens íntegros, idôneos, que dão credibilidade aos negócios que empreendem. O conceito desses homens é digno de reconhecimento por todos aqueles que tem a necessidade de oferecer seus produtos. É o caso dos que tem essa responsabilidade na nossa ANPa.
Agora, "UMA COISA É UMA COISA E OUTRA COISA É OUTRA COISA".

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