terça-feira, 7 de junho de 2016

DE ONDE ONDE VIEMOS OU PARA ONDE ESTAMOS INDO

Nunca, jamais, em tempo algum vimos nosso País envolvido em tantas denúncias de corrupção ou apenas agora despertamos para esse quadro gravíssimo, do qual muito se falava, mas nada se fazia para contê-lo?
Hoje, cedinho, recebi uma mensagem de watsap de um contador, amigo de longas datas, que resumia este cenário tão preocupante dizendo que esta realidade já vem de três, quatro governos atrás. Da tribuna da Câmara Municipal ouvi um discurso com referências de que vem desde a época da ditadura militar. Cento é que já não se pode mais em sã consciência assumirmos defesas públicas desta ou daquela autoridade política ou administrativa sob pena de amanhã estarmos desmoralizados. O cinismo dos que hoje nos representam no Poder, eleitos que foram por nós, é tamanho, que por vezes somos levados a defendê-los com "unhas e dentes", tamanha é a desfaçatez com que se apresentam, muitas das vezes como vítimas! Se bem que algumas dessas "figuras públicas" parecem já ter escrito em suas faces "SOU CORRUPTO E NÃO NEGO".
Diante de um cenário como este, percebemos o quanto as profecias bíblicas se confirmam. Só Deus para nos fazer ficar imunes a essa realidade! Se é que nos é possível ficar aparte!


DESABAFO

Ontem, um jovem muito querido, membro de uma das mais conceituadas igrejas da nossa Cidade, postou matéria em sua página do facebook declarando estar se afastando da Igreja depois de tantos anos de dedicação e atuação eclesiástica. Trabalhei com este jovem por alguns anos. Ele foi campeão de biblia num ano em que assumi a liderança de jovens daquela igreja. Sua consideração por mim sempre foi muito grande. Nutro por ele, igualmente, grande apreço. Após sua manifestação pública, seguiram-se vários comentários de apoio, solidariedade, disposição e comprometimento de orações para que o nosso amigo retorne a convivência com os irmãos na fé. Isso me fez refletir, mais uma vez, o quanto estamos absorvidos em questões administrativas, como líderes, em reuniões infindáveis que chegam a altas horas, deixando de lado o lado humano dos nossos irmãos e companheiros de jornada. Não há como se dá um apoio individualizado, pessoal, direto a cada membro. Isso é fato! Mas reforça a questão do quanto necessitamos priorizar os pequenos grupos, as igrejas menores, as unidades da escola sabatina, o discipulado e outros espaços e áreas de convivência onde nossos irmãos e membros se vejam mais amparados. Este jovem tornou público seu estado de espírito, seu momento. E outros, que saem sem avisar, sem dar tchau??? É o que a grande maioria ou quase todos fazem; saem em dizer nada, sem expressarem absolutamente nada, no silêncio. Precisamos nos preocupar com essa "porta aberta". A multidão esconde esses insatisfeitos, descontentes, aflitos, desesperançados. 


O JOVEM VEREADOR

Dos quadros da Igreja Adventista do Marco I pode sair o primeiro Vereador jovem adventista. Trata-se do amigo ALDO GALENO, que resolveu aceitar o desafio de concorrer a uma das 35 vagas de Vereador que a Câmara Municipal de Belém oferecerá nas próximas eleições, de outubro deste ano. É uma figura muito querida da nossa sociedade, de preferencias clubísticas não tão sábias, em, algumas áreas (hahahahahahahaha), mas que é salvo por ser Corinthiano! Brincadeiras a parte, é sangue novo da melhor qualidade que precisa ser olhado com carinho pelos eleitores adventistas. Via de regra, temos a tendencia de considerar e até eleger aqueles que nos deram ou nos proporcionaram algum tipo de benefício. Visualizamos o que os políticos fazem ou possam fazer por nós indivualmente ou pelo grupo que temos no nosso entorno, quando na verdade deveriamos priorizar o coletivo, o compromisso dessa ou daquela autoridade política com o todo. De qualquer forma, ALDO GALENO é um jovem de conduta ilibada, cristão de bom testemunho e uma referência muito positiva como opção aos eleitores adventistas no pleito que se aproxima.


DE OLHOS BEM ABERTOS OU FECHADOS

Hoje vivemos aquele velho dilema; o tradicional ou o liberal? As Instituições religiosas tem despertado para novas ferramentas de evangelismo que assustam a alguns, provocando nestes imediatas reações e posicionamentos, sempre contrários, por identificarem nessas iniciativas a perda da identidade e um certo comprometimento com princípios. Por outro lado, líderes locais debruçam-se e assentam-se sob procedimentos antigos, deles não abrindo mão, sem qualquer adequação a nova realidade vigente no mundo. Entendem estes que a eles cabem serem os defensores e baluartes do "sempre foi assim, sempre será", ignorando por completo que nossas espaços de convivência hoje são formados e tomados de jovens que na sua maioria frequentam faculdades, que as informações chegam aos lares de forma imediata, que o mundo gira de forma espantosa e que este mesmo dinamismo precisa chegar até nós, sob pena de afugentarmos cada vez mais um grande número de pessoas que esperam e precisam de novas visões. Fica a interrogação: não há como avançar sem comprometer os princípios??

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