quinta-feira, 20 de agosto de 2015

VAMOS COMBINAR 2

Tem me "impressionado", assim mesmo entre aspas, a capacidade de argumentação de muitos. A incoerência parece prevalecer quando não se tem nada a dizer. Um exemplo crasso disso é o de um amigo que todas as vezes que o Clube do Remo perde e é objeto da gozação dos adversários este amigo vai pro facebook e posta matérias sobre a derrota de 9 x 0 do Payssandú pro Paulista de Jundiaí, sabe-se lá em que ano!
Não dá pra ser mais criativo? Custa reconhecer que seu time jogou mal e que essa provocação faz parte da rivalidade? Há certos momentos nos quais é melhor ficar calado.


OPORTUNIDADE

Lí no twitter que em data futura os Arautos do Rei e o Pastor Ivan Saraiva estarão em Belém. 
Excelente oportunidade para redimir-nos do episódio "Mangueirão", de saudosa memória!

SEMEADORES DO PÂNICO

Em, praticamente, todos os segmentos há aqueles que tem prazer em criar a sensação de instabilidade. Apregoam que o pior vai acontecer, sem a menor base ou sustentação para isso. Saem pregando o terror, manchando a honra alheia, criando um cenário que nem de longe tem possibilidade de ser confirmado. Parece ser uma doença! Ou falta do que fazer!!


O FATOR IDADE X CABEÇA

Quando eu tinha doze anos acompanhava todos os domingos as atividades de um time de futebol do meu bairro. Era assíduo! Como eu tinha vontade de entrar em campo! Era meu sonho! Muitas vezes me contentava em ir buscar as bolas que eram chutadas para longe, só pra ter o prazer de me inserir naquele contexto. 
Com o passar do tempo passei a fazer parte do time B. Fazíamos as preliminares, muitas vezes debaixo de um sol escaldante das duas da tarde. Mas, eu tinha um sonho. Certo dia alguns jogadores do time principal faltaram e eu quase implorei para ser escalado. O responsável pela equipe mandou buscar um amigo seu que nunca havia participado conosco, mas não me permitiu jogar. Chorei muito naquele domingo.
No dia seguinte o dono do time me chamou e me disse: " Você ainda não tem idade, nem físico pra jogar entre os titulares do time A. Estamos preparando você pra daqui ha mais uns dois anos". Considerei aquele gesto uma questão de consideração, mas não me conformei. Como no meu bairro havia uma equipe rival, com menos posse, menos poder aquisitivo, resolvi encarar a possibilidade de jogar pelo nosso tradicional adversário. A oportunidade me foi dada! 
Fizemos o chamado "clássico do bairro", contra meu ex-time. Aos 37 minutos do segundo tempo uma falta foi marcada pelo árbitro a nosso favor. Pedi para bater e, por um lance de pura felicidade, não tanto por talento, marquei o único gol da partida. Na semana seguinte minha ex-equipe me chamou e retornei ao meu clube do coração.
Porque cito esse episódio? Me surpreende a forma como precocemente são chamados algumas pessoas para funções administrativas ainda na tenra idade. Tem sido dito (expressão muito usada pelo saudoso Pr. Jairo Torres), que muitas vezes a pessoa já tem cabeça para atuar em algumas funções. Porque já era funcionário e domina a função, porque era filho de família tradicional que já atuava na área anteriormente e por aí vai. Com isso, se delega a "meninos" funções administrativas e de assessoramento que quase sempre são "um tiro no pé". Nada contra os jovens, muito menos quanto a se oferecer oportunidade a quem precisa de uma oportunidade. No entanto, é preciso termos mais cuidado, pois "um leite derramado" pode ser altamente comprometedor para uma Instituição. 
Por vezes essa atitude de nomear pessoas sem experiência é tomada por aqueles que desejam se perpetuar no poder e optam por quem lhes fique eternamente refém, deixando de pensar na entidade que dirigem e que lhes confiou a "responsabilidade" naquele momento. É comum vermos o resultado desse gesto"pensado". Sim, pensado! Pois não foi sem motivo que esses administradores deram esse passo.


SEM TORCIDA

Ontem transitava numa artéria de muita fluência de adventistas e me deparei um um "Grande Amigo", obreiro adventista, que me saudou e disse a seguir: " Vamos torcer pra que na sexta-feira (dia da escolha do novo presidente da ANPa), seja escolhido um bom nome"! Perguntei a ele: "bom pra quem"? Sim! Porque, via de regra o que vejo com frequência são cidadãos sentarem em cadeiras administrativas e fazerem disso uma propriedade, um bem próprio. Usam e abusam dessa condição, desrespeitando decisões de assembléias, afastando quem não assina embaixo de suas proposições, criando um verdadeiro feudo, como a dizer "aqui só fica quem eu quero ou quem me interessa"!
Não, não vou torcer por ninguém! 

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