terça-feira, 19 de agosto de 2014




BOM DIA, AMIGOS!

Meus votos de condolências a professora Ironildes e sua irmã que tiveram um cunhado falecido no dia de ontem. 


AMOR ALTRUÍSTA

Tenho um grande número de pastores e estudantes de teologia que diariamente lêem meu blog. São amigos de longas datas e outros mais recentes. A estes e outros, dotados de sabedoria diferenciada, mais doutos e versáteis no estudo da Palavra de Deus, dirijo a pergunta: COMO POSSO TER UM AMOR ALTRUÍSTA? Foi fantástica e muito clara a exposição da lição da escola sabatina sobre esse assunto na semana passada, mas sou carente de exemplos próximos a mim, na minha realidade sobre o assunto. Não vislumbro, sob a ótica do estudo realizado isso acontecendo em cenários que me são possíveis frequentar. Gostaria muito, mas muito mesmo de poder ser e compartilhar essa realidade na minha vida. Mas, reconheço estar a léguas dessa "possibilidade". Ousaria até dizer que se colocasse o sufixo "IN" antes da palavra possibilidade, anexa a ela, não estaria faltando com a verdade. Juro a vocês que adoraria ser assim! Nossa! Fiquei profundamente impressionado com o que li e estudei, mas, ao mesmo tempo, frustrado. Indaguei de Deus: "Senhor, como isso é possível"? 
O maior e mais claro exemplo que tenho sobre "amor altruísta" é o da minha falecida mãe! Que mulher extraordinária! Quantas lições de vida nos deixou! Os acadêmicos de medicina do Hospital Adventista de Belém da época em que minha mãe trabalhava na cozinha daquela Casa de Saúde podem bem testemunhar sobre o assunto! Tamanha era sua preocupação com os jovens que vinham de localidades bem distantes para fazer o vestibular pra medicina em Belém que minha mãe, a Dona Flora, sabedora das dificuldades pelas quais eles passavam, procurava dar a eles uma atenção diferenciada. Outro dia, numa rodinha de amigos, ouvia alguns relatos sobre algumas das atitudes que ela tomava, que se sobrepunham aos limites de suas funções como cozinheira do Hospital. Há alguns exemplos engraçados e não publicáveis sobre a segunda e terceiras milhas que minha mãe costumava  caminhar para ajudá-los em suas dificuldades.
A tarde fui convidado por minhas irmãs a fazer uma visita a uma antina irmã da família. Foi prazeroso estar ali, cantar louvores, orar e conversar com aquela idosa tão carente de um ouvido amigo. Dela ouvi o relato dando conta que numa época esteve muito doente e minha mãe a acolheu, convidando-a a passar alguns dias em nossa casa. Qual não foi a surpresa dessa senhora ao ver minha mãe mandando meu irmão ir dormir no sofá para que sua cama ficasse a disposição dela! 
Na manhã de ontem, ao sair do Instituto Adventista Grão Pará, tomei a Travessa Angustura e deparei-me com uma senhora que caminhava com extrema dificuldade a caminho do trabalho com a perna enfaixada. Seu semblante denunciava seu estado de incômodo e dor a cada passo. Parei o carro e indaguei se poderia auxiliá-la a chegar a seu destino. Assustada, relutou em aceitar mas, seu estado e necessidade de deslocamento não lhe davam outra alternativa. Levei-a a seu local de trabalho por alguns quarteirões. Agradecida, desceu e continuou sua jornada para aquele dia. Meu gesto não foi altruísta! Longe de sê-lo! Mas me trouxe alegria!
Meus amigos, me digam onde há amor altruísta? Estou carente de saber mais sobre o assunto! Quem, afinal, pratica esse gesto? Quem age assim?



ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA

Quando situações como essa, da inviabilidade do Sítio do Hospital Adventista de Belém ao lazer se apresentam, fica aquela sensação de falta de alternativa e surge a interrogação: que opções nossos jovens e famílias possuem para um lazer saudável, com condições mínimas e aceitáveis, com padrões de disciplina e princípios compatíveis com a fé cristã? Parece algo de menos importância mas, pensem comigo: saímos de uma semana de vida laboral e profissional intensa. Somos absorvidos por uma gama de preocupações profissionais e familiares muito grande. Aos sábados adoramos a Deus em atividades pela manhã e a tarde. Como seria bom se voltássemos nossa preocupação para o atendimento a essa área, proporcionando espaços estruturados, de qualidade que viabilizem momentos de descontração e alegria!


PROPAGANDA POLÍTICA

A partir de hoje nossos lares serão invadidos pela propaganda política. Meu apelo é para que fiquemos atentos ao que será dito pelos postulantes aos mais diversos cargos ou funções; governador, senador, deputado estadual e deputado federal. Algumas propostas apresentadas são absolutamente inviáveis e fora da realidade, não havendo como serem executadas no âmbito a que se propõem. Cuidado, portanto, com promessas fantasiosas e faraônicas!
Mas, assistam, sim, aos debates e discursos proferidos. É bom ficarmos inteirados quanto ao que será dito. Pode ser que nos identifiquemos com candidatos e propostas que nos impressionem pela credibilidade que eventualmente poderão repassar.





quinta-feira, agosto 10, 2006


A Carne é Fraca (documentário)

Você ainda é carnívoro? Não conhece a grande realidade da industria bovina e da granja? Este é o filme certo. Este documentário feito peloInstituto Nina Rosa, uma ONG sem fins lucrativos, foi indicado para o Festival Internacional de Cinema Ambiental.

“Alguma vez você já pensou sobre a trajetória de um bife antes de chegar ao seu prato? Nós pesquisamos isso para você e contamos neste documentário aquilo que não é divulgado. Saiba dos impactos que esse ato – aparentemente banal – de consumir carne representa para a sua saúde, para os animais e para o Planeta.” – Sinopse feita pelos produtores.

O documentário conta com depoimentos dos jornalistas Washigton Novaes e Dagomir Marquezi, entre outros, como pesquisadores universitários.

É surpreendente, 80 por cento das pessoas que assistem ao filme nunca mais agem da mesma forma ao comer carne, sempre com um peso na consciência, e muitos, muitos mesmo, passaram a se tornar vegetarianos após ver esse filme, pois ele “abre os olhos”.

O filme apresenta algumas cenas fortes sobre o processo industrial da granja, do abate dos bovinos, entre outros animais. Algumas cenas são marcantes, como o abate dos bois; como tratam as galinhas, o famoso babybife, a “escolha” dos pintinhos. Porém, necessárias, pois esta é a intenção: causar impacto nas pessoas, pois de certa forma, infelizmente, a maioria hoje só toma uma atitude depois de um impacto muito grande.

Recomendo para todos. As crianças podem ficar um pouco traumatizadas, mas também poderão deixar de comer carne pelo resto de suas vidas, e passarão a ter mais compaixão pelos animais, e repudiar a morte e a desumanidade.

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