terça-feira, 9 de agosto de 2011

IGUAIS, MAS NEM TANTO...

Talvez pudesse ser outro o título desta matéria. UM EXEMPLO A NÃO SER SEGUIDO ou UM MAL EXEMPLO. Estou me referindo ao episódio que culminou com a demissão de DDD lá da Mineira Sul. Confesso que já estava me preparando para pedir perdão a tantos quantos ajudei a demitir, com o levantar das mãos, em reuniões de conselhos escolares ou mesas administrativas das quais fiz parte. Afinal, não foram poucos os funcionários que com a minha sinalização perderam seus empregos, muitos dos quais passando a ter um problema social considerável. O que desejo dizer com essa introdução é que me sinto ou pouco feliz e muito decepcionado com a forma como agimos como Instituição, céleres quando se trata de uma pessoa simples, sem "padrinhos" e tardios, ao extremo, quando se trata de alguém do alto escalão que tem por trás de sí um extranho respaldo e um "bom" relacionamento, assim mesmo, entre aspas. A decisão foi demorada, sim! Hoje o personagem se dá ao direito de dizer que não foi demitido, mas que pediu pra sair, uma vez que vai estudar nos Estados Unidos. A impressão que fica é de um certo deboche e falta de respeito a Instituição que o abrigou e que lhe conferiu a condição de conduzir importante área da Igreja. Certo dia ouvi de um obreiro a seguinte consideração: " Quero que meus filhos olhem para mim no futuro e digam: meu pai foi um exemplo de correção e dignidade. Suas posturas sempre foram pelo "assim diz o Senhor"! Tomara que esse tipo de visão se apodere de todos quantos estão investidos da condição de administrar-nos. Já foi provado que a decisão de transferir responsabilidades e problemas para outros campos não é o melhor caminho. Já se tornou comum se ouvir: " Ela já veio com problema de lá", numa referência a obreiros vindos de outros campos para serem poupados de uma decisão que precisa ser tomada, mas que é adiada elo "status", que possui (também assim mesmo, entre aspas). O que defendo é que se uma forma de agir é para um, deve ser para todos, independente da função que ocupe. Vamos poupar a todos, fazendo estranhos arranjos, que não enganam nem a nós mesmos ou vamos cortar o mal pela raiz? Que se tome um caminho único, sem fazer acepção de pessoas. Que nossos administradores párem de pensar que ninguém está sabendo ou vendo!
Um amigo, muito próximo, indago-me se DDD era meu desafeto. Ora, para se postular o que é correto só pode ser feito quando do outro lado temos opositores? Fui a sala do cidadão uma única vez. Fui, por sinal, bem atendido! Isso me faz um refém dele? Devo ser escravo desse atendimento absolutamente institucional, o qual me era devido, como membro desta Igreja, já que estava  serviço da mesma?
Fico, sinceramente preocupado com o rumo que determinadas situações, como esta, tomam pelo Brasil afora.
Isso é o que sabemos! Imaginem o que não chega ao nosso conhecimento!!!

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