DEFINIÇÕES
Como é do conhecimento de todos, por volta da semana santa os administradores e lideres departamentais da Divisâo Sul-Americana estarão em nossa Cidade liderando vários "pontos de pregação", que estarão resumidos as grandes sédes de distritos. Mas, já é possível informar algumas definições em relação aos oradores e em que igrejas estarão. O Presidente, Pr. Erthon, estará na Igreja do Marco I e o Pr. Everon, lider dos ministérios da escola sabatina e pequenos grupos, dentre outros, ficará na Marambaia. Com o tempo, outros detalhes acontecerão.
NAQUELA ÉPOCA
Nasci num lar adventista. Meus pais sempre me ensinaram a respeitar os nossos pastores. Aliás, para os contemporâneos daquele tempo, a figura do pastor era algo que se aproximava do "perfeito". Afora um que foi agredido em certo distrito, nossos lideres espirituais sempre recebiam de nós a melhor acolhida e apreciação. Quando eles iam a minha casa, paravamos tudo, antecipavamos nossa chegada e ouviamos atentamente suas orientações. É bem verdade que essas visitas eram corriqueiras e nos faziam muito bem. Apesar do respeito que eles sempre nos mereceram, tinhamos a alegria de confraternizar-nos com eles nos retiros e em outras situações de lazer e desprendimento. A pressão por batismo não existia e isso dava aos nossos amigos, pastores, mais liberdade para administrarem suas igrejas e, assim, estarem mais próximos dos seus membros e serem mais queridos por eles. No Coqueiro, não Coqueirão, como hoje é chamado, jogavamos futebol com eles. Nossa! Quanta gente boa; Homero Reis, Levy Silveira, Osmundo...Tinhamos uma sensação de família! Nossos ministros eram, verdadeiramente, nossos amigos, não cúmplices. Os principios eram considerados, sim, mas havia espaço para a simpatia, o afeto, o amor.
Digo isso pra demonstrar minha inquietude em relação a um quadro que muito me preocupa. Particularmente não tenho nenhum problema com pastores. Ao contrário, tenho por eles um grande apreço. Mas, me incomoda muito o comportamento de alguns que, no meu entendimento, parecem não haverem amadurecido ainda. Não entendo como, por exemplo, um "ministro da palavra", pode ficar de cara feia e até evitar se relacionar com uma de suas "ovelhas". Se considerarmos a parábola do "bom pastor", isso é absolutamente incompatível! A "ovelhinha rebelde" que se distanciou do rebanho e caiu no aprisco foi buscada pelo seu "pastor", a despeito de seu comportamento. Não é para ser assim? Entendo que os "pastores" são seres humanos e tem seus limites. Chega aquele momento no qual você tem vontade de sair chutando tudo, "como disse um deles num sermão". Lembro de um que foi a Câmara me "buscar", e me disse "poucas e boas", mas com serenidade, autoridade, sem perder o equilíbrio, dentro de sua razão e conforme a orientação bíblica. Hoje ele atua na Bahia mas, sempre que vem a Belém, não deixa de ir a Marambaia. Nossa amizade transcende os tempos e se solidificou ao longo das épocas. Temos uma admiração mútua! Devo-lhe muito no que diz respeito a minha vida espiritual.
Portanto, concluindo, registro minha preocupação por esse procedimento fruto, volto a dizer, da imaturidade de quem responde diretamente por pessoas que são filhos de Deus e precisam ser amados, a despeito de suas muitas dificuldades.
COM AR CARTAS NA MÃO
Continuando no tema, quero chamar a atenção para um fato que igualmente tem me incomodado muito. Afinal, segundo a Palavra de Deus, qual deve ser o nosso procedimento ao tomarmos conhecimento da dificuldade que algum irmão na fé esteja passando? Pois é! Na contramão disso me surpreende a atitude de pessoas que mantém detalhes sobre vida de seus irmãos, problemas, dificuldades que todos temos, e que as manifestam nas reuniões deliberativas, sem, anteriormente, haverem visitado pessoalmente esses "filhos de Deus". Pior que isso é a postura daqueles que administram essas comissões e permitem que vidas sejam execradas, expostas, fulminadas mesmo...E o amor, sobre o qual o Pr. Bullon muito falou na semana de evangelismo que recentemente realizou entre nós? Trago de volta a palavra "maturidade". O que faz um administrador ou um líder não são os anos que ele tem na função, mas o espírito que apresenta. Se isso está em sintonia com o que Jesus faria, sigam em frente!
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