A ÚLTIMA SEXTA-FEIRA
Estamos vivendo a última sexta-feira do ano de 2012. No que me diz respeito foi um ano abençoadíssimo, sobretudo na esfera profissional. Já se vão dois anos que retornei aos quadros da Câmara Municipal de Belém. Sem falsa modéstia, posso dizer que foi um ano de bom crescimento profissional se considerar as ferramentas que passei a dominar e os serviços que passei a prestar, que me deram mais visão da vida, de um modo geral.
Louvo a Deus por haver avançado numa direção para a qual jamais havia despertado. Passei a valorizar mais algumas questões e menos outras. Talvez tenha sido um pouco egoísta por optar em pensar mais em mim e na minha família, deixando de lado ou para trás questões que tomavam minha atenção com mais intensidade.
Resumindo: agradeço a Deus pela família maravilhosa que tenho. Sou amado por ela. Ela me realiza em todos os aspectos. Quando saio de casa oro pelos que ficam, sobretudo nesse período de férias escolares e considerando que também minha espôsa está de férias. Fora de casa já fico contando as horas para retornar. Ligo, peço noticias, me informo sobre tudo e logo me reintegro a elas, as minhas "três mulheres".
AINDA NO TEMA
Outro dia, numa roda de amigos, fui inquirido sobre minha postura mais amena, branda e "amorosa" na abordagem de alguns temas nos quais sempre fui muito incisivo, profundo e agressivo. Alguém chegou a sugerir que numa conversa havida em outro estado um administrador de campo teria dito: " O Presidente da ABA calou o Oséias". É fato, sim, que fui procurado por ele e questionado sobre alguns assuntos que no entendimento dele foram equivocados. A abordagem houve, sim.
No entanto, os que me conhecem sabem muito bem que sou uma pessoa que analisa o que me dizem. Procuro reter o que é bom. No caso, optei por recuar, sim. Não que isso viesse a me conferir espaços, privilégios ou qualquer outro tipo de benefício pessoal. Dentre outras interrogações que me surgiram algumas delas foram: porque só eu tenho que cobrar? Porque apenas eu procuro me manifestar? Porque apenas eu, afinal, tenho que me expor, enquanto outros que tem fôro muito mais privilegiado e espaço junto aos administradores da Instituição não exercem sua cidadania cristã e levantam esses mesmos temas, que são claros e incompreensíveis. Está tudo as mil maravilhas agora? Não, não está! Há cobranças a serem feitas e situações estranhas com as quais não concordo? Sim, há! A questão é: quem mais se habilitará a se fazer ouvir e fazer chegar a quem de direito esses temas?
Recuei, sim, mudei de postura, sim, mas continuo tendo pensamento próprio. Uma abordagem ou pressão não diminui o meu salário, não me tira a família e não me fere a ponto de tirar minha visão do que é mais essencial na minha vida que é a minha salvação e dos meus familiares.
Resumindo, vamos compartilhar um papel que cabe a todos e não apenas a mim? Algumas vezes me perguntam porque não trato de tal e tal assunto, porque não divulgo certas questões e etc...
Gente: não quero ser objeto de manobra. Quem desejar falar, que fale. Quando e se eu achar que devo abordar este ou aquele assunto o farei, sem que necessariamente tenha que me deixar levar por pressão desse ou daquele lado.
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