quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

IMPACTO DA AMIZADE

Hoje pela manhã saí furioso rumo ao Grão Pará. Um comunicado por escrito e uma medida tomada nesses primeiros dias de aula causaram-me grande aborrecimento. Fui reclamar a quem de direito, obedecendo a hierarquia do Colégio. Qual não foi minha surpresa ao ser recebido pela coordenadora pedagógica do fundamental II, responsável pelo oitavo ano, cursado pela minha filha: dei "de cara" com minha amiga Aldilena Souza, a qual não tinha a oportunidade de rever ha alguns anos. Minha alegria aplacou minha fúria. Muito bem recebido pela amiga, fiquei sem ação para dar intento a meus instintos nada amistosos. Na verdade não sabia se a cumprimentava ou se fazia valer minha condição de pai que arca com suas responsabilidades em dia. Optei por um diálogo amigável, após ser muito bem recepcionado por essa amiga, pedagoga. Não deixei de realizar os questionamentos que tinha em mente, mas acatei as orientações, muito mais pela amizade do que pela responsabilidade.


PRAZOS

Quando em Belém, ainda como diretor do Instituto Adventista Grão Pará, meu então, amigo, Valdir Mota não cansava de me pedir "tempo" para as administrações da Associação Baixo Amazonas. O primeiro a receber esse pedido de paciência para emplacar foi o então Presidente Jairo Tôrres, que hoje é merecedor de nossas preces dado seu estado de saúde, que inspira cuidados. A principio o professor Mota me dizia que uma administração precisaria de pelo menos seis meses para sinalizar a que veio. Minha resposta a ele sempre era que quem tem "bagagem" já entra definindo. João Avelino, um folclórico treinador de futebol que passou por aqui dizia que um bom jogador de futebol se conhecia já pela forma como o atleta descia do avião e pegava a mala. Nesse ato ele já sabia se o jogador tinha qualidade ou não. Outro dia um amigo me ligou de outro estado desejando saber minha opinião sobre determinado administrador. Respondi: pra mim é um técnico, não um administrador. Gestor, pra mim, é aquele que decide e assume a responsabilidade pelos seus atos. Anotem: administrador que não emplaca nos primeiros dias e meses de gestão não tem como dar a volta por cima lá na frente.
Nosso amigo Jairo Tôrres, por quem nutro muito carinho pela consideração que sempre me teve e eu a ele, passou pouquissimo tempo conosco e não pôde dar grande contribuição as grandes questões que ha mais de décadas vem sendo objeto das preocupações dos membros do nosso Campo. Sobre seu substituto já cansei de falar. Fui até a União Norte e fiquei mais de três horas a portas fechadas com o Presidente daquela casa na época dizendo o que representava aquele administração, no meu entendimento, e cobrando ações da nossa Aministradora-Mãe.
Tempo? Pra que tempo? É muito tempo, muita inércia, muita acomodação, muita paciência e, nada!!!!!
Gente, se as coisas não acontecem no início, podem esperar outra administração, e mais outra, e mais outra e mais outra....


MINHA GRATIDÃO E RECONHECIMENTO

Fico muito a vontade pra falar de alguém que já não está mais entre nós. No caso me refiro ao ex-presidente da Associação Baixo Amazonas, Pastor Wagner Aragão, que jamais teve como aspiração ou projeto de vida ser um administrador de campo mas que, na função, desdobrou-se para superar suas próprias limitações, assumidas e reconhecidas por ele. Desde seus primeiros dias como gestor ouvi dele seu sentimento de retornar a função pastoral em distrito. Duas semanas antes de assumir a presidencia no primeiro mandato almoçou na casa da Dona Flora e, olhando de frente a todos os que ali se encontravam, falou de sua intenção de deixar a pasta de ministério pessoal da UNB que ocupava e cuidar das "ovelhas", do membro de igreja. Sua luta foi muito grande em contrariar sua própria expectativa, sempre se portanto com responsabilidade e, acima de tudo, um invejável espírito público, com esmerado comprometimento com a obra do Senhor. Um cristão por excelência! Um ser humano sensível aos anseios da igreja, que respondia de imediato a igreja, não deixando sem resposta qualquer questionamento. Sei muito bem que muito do que ansiava realizar dependia de seus departamentais e amigos da administração que lhe faltaram em muitas ocasiões. Não todos, evidentemente!
De minha parte confirmo meu respeito, consideração e aprêço ao Pastor Wagner pelo procurou fazer. Foi um amigo antes, durante e depois! No que diz respeito a Marambaia, jamais nos faltou! Nossos pedidos de socorro sempre encontraram nele pronta resposta dentro de suas possibilidades, pelo que lhe somos muito agradecidos. Pelo que tenho conhecimento as famílias EJC e ECC também encontraram nele um apoio muito especial.
Certa feita uma pessoa chegou a me dizer que o Pr. Wagner não lhe tinha apreço. De pronto, respondi: me diga que você não admira o estilo administrativo do Presidente, mas jamais fale que ele tem um espírito "revanchista" ou de "perseguidor".
Que Deus abençõe esse "HOMEM DE DEUS", que priorizou sua familia!


ALERTA!!!

Não é de hoje que venho recomendando que meu blog não seja lido! Pelo menos que não seja lido por pessoas de alta sensibilidade ou por aqueles que "preferiam não ter tomado conhecimento" de determinados assuntos que somente aqui são enfocados. Tem tanto site institucional por aí e vocês vem se acabar aqui! Tem o site da ABA, o da UNB, o do HAB o ADVIR e muitos outros, mas vocês insistem em me dar mais de 42.000 acessos! Evitem aborrecimentos ou dissabores!
Esta semana um amigo muito próximo disse ter ouvido de outro amigo nosso que  sou uma pessoa amada e odiada. Não sou, não! Basta uma dessas pessoas que está do lado de lá sofrer uma injustiça ou sentir estar sendo vítima disso pra passar a considerar meu blog como "um mal necessário" e passar pro lado de cá. E por isso que tenho me surpreendido ao ouvir de pessoas que jamais imaginava o seguinte: "você não comentou em seu blog sobre o episódio tal e tal". E isso tenho ouvido, pessoalmente de amigos que, volto a dizer, jamais esperava ouvir. Cada relato mais cabeludo que o outro, que tem me causado espécie! É evidente que faço a devida triagem, consulto outras fontes e evito tornar públicos muitos deles.
Querem saber de uma coisa: muitos obreiros vibram com meus comentários porque falo o que eles trazem "entalado na garganta", como dizem os caboclos paraenses.

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