ESCLARECENDO
Não resta a menor dúvida que a nomeação do Pr. Ezequias numa assembléia no sul do País, por sugestão ou indicação do ex-presidente da União Norte Brasileira, que hoje preside a União Sul Brasileira, Pr. Marlinton Lopes, traz a luz alguns esclarecimentos.
O primeiro deles é o fato do trabalho do Pr. Ezequias ser reconhecido, não na sua Terra (o Pará), entre os seus. Como é sabido a primeira missão do Pr. Ezequias como administrador foi na Associação Sul do Pará, da qual foi o primeiro presidente. Os resultados ali obtidos por sua administração foram tão auspiciosos que desde então seu nome passou a figurar como provável presidente da Associação Baixo Amazonas, já em substituição ao Pr. Jairo Tôrres, o que não ocorreu por uma manobra administrativa fruto de uma cooptação de votos muito bem engendrada, diga-se de passagem, no interior da própria ABA, que surpreendeu o presidente da UNB da época, o Pr. Izéas Cardoso. O placar daquela sucessão foi 16 x 4.. Dois votos da UNB, um do HAB e um do Pr. Bussons pró Ezequias e os outros, todos, a favor de Roberval Marinho. Não vou mais perder tempo comentando o que representou para o nosso Campo essa escolha! Valha-me......Ou, como diria minha amiga Núbia...aff...
Além da questão da valorização ou do reconhecimento do seu trabalho, insisto noutra aspecto. Estamos, como região administrativa da igreja adventista em condição tão confortável de dar-nos ao luxo de exportar administradores? Nesse caso, estão sobrando administradores experimentados e de qualidade por aqui? Temos tantas peças de reposição para essa função tão importante? Ou seja, conseguiremos repor com facilidade outro administrador? Aliás que, nesse caso, estamos precisando agora de dois administradores para os dois maiores campos da União Norte. Os dois maiores orçamentos, os dois campos que mais batizam, os que tem o maior número de distritos e por aí vai...Percebem o tamanho da responsabilidade da UNB nessas sucessões? Agora me digam, era hora de desfazer-nos de um administrador experimentado a tal ponto dos sulistas reconhecerem seu valor? Não seria o caso de se pedir desculpas ao Pr. Marlinton e dizer que, pelo menos nesse momento não seria possível essa "bondade"?
Isso me faz entender o seguinte: os dois presidentes a serem escolhidos, para a Associação Baixo Amazonas e para a Associação Baixo Amazonas tem requisitos tão extraordinários que possibilitaram a liberação do Pr. Ezequias, sem maiores discussões. Nesta sexta-feira teremos a confirmação ou não disso!
INDAGANDO
Deus me deu a oportunidade de ser primeiro ancião da Igreja Adventista da Marambaia por mais de quinze anos, função da qual estou definitivamente aposentado. No período em que era nosso distrital o Pr.João Brito Sales, que hoje atua em Manaus, comecei a ensaiar deixar a função, antes das comissões de nomeações ouvia do meu distrital a seguinte indagação: "Você aceita se colocar nas mãos de Deus"? Ora, quem iria dizer não? E assim os anos iam se passando e eu me perpetuando no cargo.
Tenho percebido que é mais ou menos isso que vem ocorrendo em algumas sucessões administrativas da igreja adventista. Explico a seguir.
Agora já posso revelar que minha amizade com o Pr. Wagner Aragão remonta a época em que o mesmo era departamental de MIPES da UNB. Sempre buscava seu apoio e contribuição a minha igreja. Sou-lhe muito grato pelo apoio que me deu ao longo de todo o seu ministério em nosso Estado.
Fiz todo esse preâmbulo para dizer que ha duas semanas de sua nomeação ouvi do Pr. Wagner, com o testemunho de outros amigos, seu desejo expresso de deixar o departamento que dirigia aquela altura e retornar a um distrito porque, dizia ele, "me tornei pastor para atuar com os irmãos, nas igrejas, nos distritos". Jamais foi sua intenção, portanto, chegar a administração. Mas, sabem quando acontece de alguém colocar as mãos nos seus ombros e lhe diz " o chamado é de Deus"? Pois é! Na véspera de sua nomeação pela mesa da ABA liguei ao Pr. Wagner indagando se era verdadeiro o boato dando conta do crescimento do seu nome para presidente. Mais uma vez ouvi dele a manifestação de retornar a um distrito. Tenho ouvido comentátios sobre os momentos que anteceram aquela mesa que culminou por elegê-lo nosso Presidente, o que ele procurou fazer com correção e responsabilidade.
O que me inquieta nesses cenários é que temos colocado a Deus, sempre, como o grande e único responsável por todas as decisões administrativas. Parece que tem sido mais fácil creditar a Deus os rumos de todas as esferas da igreja, como se, como agentes humanos, não tenhamos nenhuma interferência. Temos dito "foi plano de Deus", "foi da vontade de Deus", "Deus está no comando". É sempre assim mesmo? Quando insistimos para que um membro de igreja assuma um cargo ou um pastor assuma uma administração, quando seu foco é outro, podemos garantir que essa é "a vontade de Deus" ou que "Deus está no comando"? Algumas vezes temos procurado o caminho mais fácil e transferimos a responsabilidade a Deus. Com isso, por vezes erramos em escolhas de presidentes de união, de associações, de departamentais e etc. Nesse caso, foi Deus quem errou, então? Pra vocês terem uma idéia, da equipe que inicou o atual mandato da ABA apenas 20% continua. A partir desta sexta-feira a mudança na administração será de 100%. Mudamos presidente, secretário, tesoureiro, publicações e educação. Chamamos o Pr. Gim e o Pr. Pinheiro e permanecem da equipe inicial os pastores Renato e Alberto. Ou seja, dos administradores (presidente, secretário e tesoureiro) e departamentais que iniciaram o atual período restam apenas dois, de sete. Isso quer dizer que escolhemos mal? Ou vamos transferir mais essa responsabilidade a Deus?
Repito: de sete restam dois! Incluindo o Ministério da Mulher, que também sofrerá substituição nesta sexta-feira, a colocação certa seria que de oito restam apenas dois.
Sabem de uma coisa? Nossa igreja (membros) precisam ocupar mais seu espaço e incluenciar mais decisivamente nas decisões. Quem disse que somos obrigados a levantar as mãos as sugestões das comissões de nomeações das quadrienais, concordando com tudo? Lembro da salva de palmas quando Roberval Marinho foi reeleito. A pastorada presente riu de mim naquele dia. Depois, muitos foram embora, departamentais e distritais. Outros silenciaram para sobreviverem.
...E nos deixaram a conta...Uma pesada conta...
VAMOS DEIXAR PARA AMANHÃ OS PRESIDENCIÁVEIS!!!!!
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