DEPENDENTE DOS INFORMANTES
Todos sabem que meu blog bate record de acessos quando uma assembléia administrativa da igreja de caráter deliberativo se reúne. Sobretudo quando são aguardadas mudanças administrativas.
Em muitas oportunidades tenho deixado de cumprir com o compromisso de informá-los tão logo as decisões são tomadas em virtude da falta de acesso as pessoas que estão no entorno dessas reuniões. Elas nem sempre estão nas salas das sessões, mas próximas e tomam conhecimento tão logo elas acontecem. Ocorre que meu blog tem sido muito visado pele forma quase imediata como chego as notícias e as divulgo. Já relatei aqui o "quiprocó" que causei, até com reuniões cobrando possíveis "informantes"meus no passado recente. Isso fez com que meus amigos dessem uma recuada, o que entendo ser perfeitamente compreensível. Até mesmo quem me promete a informação não o faz! Como exemplo, cito o caso da recente nomeação do presidente da MOPA, ocorrida na quinta-feira passada. Foi necessário um amigo de fora do Pará me ligar, em tom de gozação, para que eu tivesse acesso a notícia. Mas, sobre isso falo na matéria abaixo.
Só quero pedir desculpas se não faço chegar a vocês a notícia com o imediatismo de outrora. Não tem sido poucos os casos nos quais vocês sabem das coisas bem antes de mim.
TODOS OS HOMENS DO PRESIDENTE
Sinceramente, acho muito bonito ver a forma como uma equipe de trabalho ama o presidente do seu campo. Estou me referindo as turmas dos escritórios e aos departamentais que falam a linguagem do seu administrador e por ele nutrem um respeito todo especial. Essa realidade propicia a determinados campos uma vantagem sobre os demais. Afinal, os que trabalham motivados e afinados com seus lideres tem a condição de colocar o coração nas atividades que desenvolvem. Ou seja, trabalham felizes e produzem mais e melhor.
No entanto, chamo a atenção para um aspecto que considero perigoso nesse relacionamento, quando este transpõe os limites do respeito e responsabilidade e passa a ser político e interesseiro. É por isso que o pânico se apodera de alguns funcionários e obreiros quando uma assembléia da igreja se aproxima ou está em curso. Pra vocês terem uma idéia, um obreiro de determinado campo da UNB confidenciou-me que a equipe daquele escritório estava vivendo momentos de muita ansiedade pelo fato de eu haver provocado a idéia de rodízio nas administrações. Sua saudação irônica a mim na noite de quinta-feira foi: " Teu rodízio levou farelo"! E, concluiu: " Estavamos em pânico aqui pela possibilidade da saída do nosso Presidente"! Lembro a esses amigos que há comentários dando conta que o ex-presidente da UNB "teria" chamado a atenção de certo presidente de Campo pelo fato deste levar boa parte dos seus auxiliares para outro campo sempre que é transferido. Certa feita disse a um amigo obreiro que "pega muito mal o fato dele viver a reboque de um presidente".
Talvez seja por isso que tem se criado nos campos aquela expectativa muitas vezes negativa quando um novo administrador assume. Fica a interrogação: "Será que ele irá com a minha cara"? Será que ele não irá trazer os dele? Em um dos campos da UNB os funcionários tem um verdadeiro pavor que determinado presidente de outro campo venha e traga seus colaboradores de onde vem.
Gostem, amém seus presidentes! Isso é bom! Mas, cuidado com a idolatria! Não façam de nossas instituições casas políticas nas quais cada um beneficia e privilegia os seus! Afinal, o dono desta Obra está nos Céus!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário