OS ADVENTISTAS E OS POLÍTICOS
Fico muito feliz em ver nossa igreja reconhecendo o trabalho de políticos. Sempre achei muito cruel a postura da IASD ao procurar os privilégios e benefícios que a esfera política pode auferir e depois ficar no mais absoluto silêncio a quando das campanhas eleitorais, que é a oportunidade em que pode haver o reconhecimento por parte dos administradores da obra adventista, pelo menos dizendo aos membros das iniciativas dos políticos em relação a igreja. Sei de pelo menos dois campos nos quais isso se tornou realidade. No Espírito Santo, quando eleito senador, Renato Casagrande teve como primeiro ato comparecer a um culto dos adventistas do sétimo dia para agradecer por sua eleição. Durante seu mandato foram expressivas suas contribuições com a Igreja Adventista do Sétimo Dia, sobretudo no que diz respeito a ADRA. Agora tornou-se Governador com mais de 80% dos votos, com a justa colaboração dos adventistas do sétimo dia.
Em outro estado brasileiro o empenho de parlamentares para que nossa Igreja conseguisse uma emissora de televisão fez com que os administradores recomendassem, de forma discreta aos membros os nomes de dois postulantes a cargos políticos que acabaram se elegendo.
Por aqui, temos nos contentado com as migalhas. Não se houve falar de nada, mas absolutamente nada de iniciativas politicas em relação a nossa igreja. Refiro-me a iniciativas que beneficiem a igreja como um todo. E ainda tem gente achando que nosso voto obrigatoriamente tem uma única direção, como se dele não fossemos dono.
Por outro lado recebo diariamente e-mails de amigos batendo pesado nos governos estadual e federal. Confesso que nem os leio mais.
Se por um lado nossa Igreja tem sido beneficiada por iniciativas dos politicos pelo Brasil afora, torna-se justo, repito, que os votos nesses sejam recomendados. Ou seja, há razão e motivação para que votemos neles.
O que me causa espécie é o ardor com o qual alguns amigos abraçam certas campanhas! É certo que Simão Jatene já levou o governo do Pará. Não deve haver mudança nesse cenário. Ocorre que meus amigos, ardorosos defensores da sua candidatura estarão absolutamente no mesmo lugar e fazendo a mesma coisa que fazem hoje daqui a quatro anos.
Sabe lá se não estarão sendo beneficiados pelo bolsa familia!
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