É BOM EVITAR...
Era 31 de dezembro de 2009. Aproximava-se da meia-noite, quando dirigia a Estação das Docas para assistir a queima de fogos, em companhia de amigos e familiares. Ao chegar ao local já havia ali uma multidão. Foi muito difícil encontrar uma janelhinha para cumprir meu objetivo ali.
Uma extensa programação, de responsabilidade do Governo do Estado era desenvolvida. Em dado momento, o locutor fez referência ao nome da governadora Ana Júlia. O que se ouviu, a seguir, foi uma sonora vaia.
No último sábado, não fosse o sentimento do povo adventista que esteve presente no estádio Evandro Almeida, por pouco não se repete a cena em relação ao Prefeito Municipal de Belém. Quando um dos apresentadores da programação anunciou o representante de Duciomar Costa o povo não sabia se aplaudia, o que fez com muita timidez, ou se vaiava, o que também se ouviu de forma bastante discreta.
Pelo sim, pelo não, seria muito bom que evitassem expor nossas autoridades em nossos eventos, sobretudo quando estes estivessem envolvidos em situações nada confortáveis, como é o caso.
Notem a matéria do DIÁRIO DO PARÁ, abaixo:
Quinta-feira, 20/05/2010, 15h38
Duciomar é acusado por improbidade pelo MPF
Desvios de recursos públicos atribuídos a Duciomar Costa chegam a R$ 34,5 milhões
O prefeito de Belém, Duciomar Costa, foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de improbidade administrativa em duas novas ações judiciais que denunciam um desvio total de R$ 34,5 milhões em recursos públicos para a saúde e a habitação.
Na ação mais recente, encaminhada à Justiça esta semana, a irregularidade apontada foi o descumprimento de um convênio de R$ 3,3 milhões com o governo federal que previa a destinação de equipamentos para unidades de saúde da capital.
Na outra ação, ajuizada em abril mas só divulgada agora porque estava sob sigilo judicial, Costa e outros treze acusados são apontados como responsáveis pelo desvio de R$ 31,2 milhões em irregularidades na licitação e nos projetos de engenharia das obras de urbanização do projeto habitacional da Vila da Barca.
Equipamentos da saúde - A investigação que levou à acusação de desvios de recursos da saúde começou em novembro de 2005, quando integrantes do conselho gestor da unidade de saúde da Marambaia denunciaram ao MPF a situação precária de funcionamento do local.
Ao analisar o caso, procuradores da República descobriram que a prefeitura não havia destinado equipamentos e materiais permanentes cuja compra havia sido prevista em convênio assinado entre o município e o Ministério da Saúde em 2003, no valor de R$ 3,3 milhões.
O objetivo do convênio era melhorar o atendimento nas unidades de saúde dos distritos administrativos da Sacramenta, Outeiro, Marambaia, Icoaraci, Tapanã, Jurunas e Mosqueiro. A grande maioria dos equipamentos não foi encaminhada às unidades, o que levou o MPF a cobrar na Justiça a destinação correta dos bens e motivou a ação por improbidade assinada pelo procurador da República Bruno Araújo Soares Valente.
Vila da Barca - Na ação por improbidade com recursos destinados ao projeto de habitação na comunidade Vila da Barca, o MPF pediu à Justiça que seja decretada a indisponibilidade de bens de Duciomar Costa, do ex-secretário municipal de habitação Paulo Alberto Santos Queiroz e de outros doze acusados.
Os procuradores da República Daniel César Azeredo Avelino, Bruno Araújo Soares Valente e José Augusto Torres Potiguar acusam o grupo de irregularidades como a realização de licitação sem previsão de recursos orçamentários e sem a conclusão de processo de desapropriação de área e a inexistência ou deficiências graves nos projetos básicos da obra e nos estudos de sondagem para o projeto básico na área da estação de tratamento de esgoto.
Também houve, segundo o MPF, ilegalidades em contratação direta por dispensa de licitação e modificação irregular de serviços contratados. Além do prefeito e do ex-secretário, estão entre os acusados integrantes ou ex-integrantes da comissão permanente de licitação do município, funcionários da secretaria de habitação, a ex-chefe de gabinete de Duciomar, Sílvia Helena Randel, e a empresa de engenharia Uni.
Tanto essa ação do caso Vila da Barca quanto a ação do caso dos equipamentos da saúde tramitam na 1ª Vara da Justiça Federal em Belém, cujo titular é o juiz federal Edison Moreira Grillo Júnior. No caso Vila da Barca, o juiz primeiro quer ouvir a defesa dos acusados antes de avaliar o pedido de indisponibilidade de bens feito pelo MPF.
Era 31 de dezembro de 2009. Aproximava-se da meia-noite, quando dirigia a Estação das Docas para assistir a queima de fogos, em companhia de amigos e familiares. Ao chegar ao local já havia ali uma multidão. Foi muito difícil encontrar uma janelhinha para cumprir meu objetivo ali.
Uma extensa programação, de responsabilidade do Governo do Estado era desenvolvida. Em dado momento, o locutor fez referência ao nome da governadora Ana Júlia. O que se ouviu, a seguir, foi uma sonora vaia.
No último sábado, não fosse o sentimento do povo adventista que esteve presente no estádio Evandro Almeida, por pouco não se repete a cena em relação ao Prefeito Municipal de Belém. Quando um dos apresentadores da programação anunciou o representante de Duciomar Costa o povo não sabia se aplaudia, o que fez com muita timidez, ou se vaiava, o que também se ouviu de forma bastante discreta.
Pelo sim, pelo não, seria muito bom que evitassem expor nossas autoridades em nossos eventos, sobretudo quando estes estivessem envolvidos em situações nada confortáveis, como é o caso.
Notem a matéria do DIÁRIO DO PARÁ, abaixo:
Quinta-feira, 20/05/2010, 15h38
Duciomar é acusado por improbidade pelo MPF
Desvios de recursos públicos atribuídos a Duciomar Costa chegam a R$ 34,5 milhões
O prefeito de Belém, Duciomar Costa, foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de improbidade administrativa em duas novas ações judiciais que denunciam um desvio total de R$ 34,5 milhões em recursos públicos para a saúde e a habitação.
Na ação mais recente, encaminhada à Justiça esta semana, a irregularidade apontada foi o descumprimento de um convênio de R$ 3,3 milhões com o governo federal que previa a destinação de equipamentos para unidades de saúde da capital.
Na outra ação, ajuizada em abril mas só divulgada agora porque estava sob sigilo judicial, Costa e outros treze acusados são apontados como responsáveis pelo desvio de R$ 31,2 milhões em irregularidades na licitação e nos projetos de engenharia das obras de urbanização do projeto habitacional da Vila da Barca.
Equipamentos da saúde - A investigação que levou à acusação de desvios de recursos da saúde começou em novembro de 2005, quando integrantes do conselho gestor da unidade de saúde da Marambaia denunciaram ao MPF a situação precária de funcionamento do local.
Ao analisar o caso, procuradores da República descobriram que a prefeitura não havia destinado equipamentos e materiais permanentes cuja compra havia sido prevista em convênio assinado entre o município e o Ministério da Saúde em 2003, no valor de R$ 3,3 milhões.
O objetivo do convênio era melhorar o atendimento nas unidades de saúde dos distritos administrativos da Sacramenta, Outeiro, Marambaia, Icoaraci, Tapanã, Jurunas e Mosqueiro. A grande maioria dos equipamentos não foi encaminhada às unidades, o que levou o MPF a cobrar na Justiça a destinação correta dos bens e motivou a ação por improbidade assinada pelo procurador da República Bruno Araújo Soares Valente.
Vila da Barca - Na ação por improbidade com recursos destinados ao projeto de habitação na comunidade Vila da Barca, o MPF pediu à Justiça que seja decretada a indisponibilidade de bens de Duciomar Costa, do ex-secretário municipal de habitação Paulo Alberto Santos Queiroz e de outros doze acusados.
Os procuradores da República Daniel César Azeredo Avelino, Bruno Araújo Soares Valente e José Augusto Torres Potiguar acusam o grupo de irregularidades como a realização de licitação sem previsão de recursos orçamentários e sem a conclusão de processo de desapropriação de área e a inexistência ou deficiências graves nos projetos básicos da obra e nos estudos de sondagem para o projeto básico na área da estação de tratamento de esgoto.
Também houve, segundo o MPF, ilegalidades em contratação direta por dispensa de licitação e modificação irregular de serviços contratados. Além do prefeito e do ex-secretário, estão entre os acusados integrantes ou ex-integrantes da comissão permanente de licitação do município, funcionários da secretaria de habitação, a ex-chefe de gabinete de Duciomar, Sílvia Helena Randel, e a empresa de engenharia Uni.
Tanto essa ação do caso Vila da Barca quanto a ação do caso dos equipamentos da saúde tramitam na 1ª Vara da Justiça Federal em Belém, cujo titular é o juiz federal Edison Moreira Grillo Júnior. No caso Vila da Barca, o juiz primeiro quer ouvir a defesa dos acusados antes de avaliar o pedido de indisponibilidade de bens feito pelo MPF.
Nenhum comentário:
Postar um comentário