segunda-feira, 22 de março de 2010

NÃO HÁ SUPERTIME

Ontem, durante a realização do clássico do futebol paraense, REMO 3 X 3 PAYSSANDÚ, ficou mais do que comprovado que o ocorrido ha oito dias atrás foi como um terremoto. Ou seja, um placar e jogo completamente atípico, fora da realidade, algo, portanto, que não se justificou, sob nenhuma hipótese.
Já, ontem, o que se viu foi, no máximo, uma igualdade absoluta. Equipes do mesmo nível, sem uma supremacia exagerada de uma sobre a outra. Não se viu aquele massacre de toque de bola e gols a cada minuto.
O Remo, após fazer 2 x 0, permitiu a reação do adversário com um penalty que eu não marcaria. Houve, na verdade, um rigor excessivo do árbitro num lance duvidoso. Ora, se a falta fora cometida próximo a grande área, na dúvida, marcasse apenas a falta fora da área. Já no segundo gol do Payssandú nosso paredão Adriano falhou feio!
Sem ter nenhum jogador expulso o Remo mostrou sua força e permitiu aos torcedores paraenses assistirem uma partida de nível na qual, aqui pra nós, o vencedor deveria ter sido o CLUBE DO REMO. Como exemplo disso, o goleiro Alexandre Fávaro foi o melhor jogador do Payssandú.
Em suma: perder um título jogando como o REMO jogou ontem me deixa extremamente tranquilo e feliz e me dá uma perspectiva de bons momentos no segundo turno. Afinal, o campeonato não terminou.
Pra concluir, quero lembrar mais um detalhe: o Palmeiras, que venceu o Payssandú pelo placar de 2 x 1, na última quarta-feira, perdeu para a Ponte Preta por 2 x 0 ontem. Já o Santos, que aplicou 4 x 0 no Remo, em Belém, ontem reeditou suas grandes atuações, ainda sem Robinho e bateu o Ituano por 9 x 1. Como se vê, não há comparação entre Santos e Palmeiras. E o Remo perdeu para o melhor time do Brasil. Estamos anistiados e devidamente perdoados!

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